No mundo
Na face
Me jogo até em mim
Fala alta
Risada alta
Sou alta
Eu falo que amo
Que odeio
Depois dou risada de tudo
Eu também pulo
Pulo pra ver à mim mesma
Sobre meus pulos, poderia escrever uma resma.
Não acredito em verdade
Acho que às vezes tem motivo para maldade
Mesmo que não seja válido
É também sobre as invasões torrenciais do homem pálido.
A filosofia de aceitação de pensamentos tenta e me consome
Afinal, cada homem é um homem
Mastigo e exalo assuntos complexos
Às vezes sem motivos
Às vezes sem nexo
Folheio revistas e livros sem poesias
Não me envergonho deste tipo de heresia.
No fim das contas
Eu não tenho medo da chuva
E não fico só.