Na polis
Sujos porcos
Cala-te boca
Se foste o dono dos portos.
Fala com a boca cheia
De caviar e foie gras
Cospe no chão que eu passo
Puxa o tapete
Que eu queria tanto passar
Volta pra casa, onde eu passo de metrô
Adora o machismo, capitalismo, militarismo
Ismo, bem retrô.
Aleluia, pra quem é de aleluia
Saravá, pra quem é de Saravá
E quem não é de nada?
Espera a multidão passar,
Com uma placa no peito
Sentado na calçada.