quarta-feira, 16 de março de 2016

Não me venha

Na polis
Sujos porcos
Cala-te boca
Se foste o dono dos portos.

Fala com a boca cheia
De caviar e foie gras
Cospe no chão que eu passo
Puxa o tapete
Que eu queria tanto passar

Volta pra casa, onde eu passo de metrô
Adora o machismo, capitalismo, militarismo
Ismo, bem retrô.

Aleluia, pra quem é de aleluia
Saravá, pra quem é de Saravá
E quem não é de nada?
Espera a multidão passar,
Com uma placa no peito
Sentado na calçada.