São Paulo que morde e assopra
São listras
São rodas
São energias
São rotas
São mulheres
São homens
São amores
São jovens
Eternamente jovens
São óculos
Celulares
São assuntos que fogem os olhares
São
São machucados
Sob a pele e roupa sintética
São pessoas fumando
E gaguejando sobre ética
São homens de cinza
Dizendo respeito
Fazendo o medo
São homens com suas gravatas
Relutantes aos próprios segredos
São mulheres de óculos e vestidos
Escondendo o amor contido
São Paulo
É quem me corrige
Paulista é
Aquele que entra na marginal
Senta ou dirige.